14/12/2008
Scarface
30/11/2008
Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
15/11/2008
Loser
Fundição Progresso. Se não o, um dos últimos shows da banda. Fica aqi uma análise à memória dos irmãos. Não tenho a pretensão de escrever uma resenha sobre cada uma das músicas, mas vou expressar o que penso sobre aquelas que mais me tocam.
Primeiro andar. Uma música que pode ser taxada de lenta. A guitarra e o vocal arrastados, com um semi-solo no meio deixam a impressão que os hermanos querem fazer a gente dormir. "Vou lá. andar... e o que eu vou ver... sei lá!" reflete a visão do cantor de que conhecer coisas novas pode ser difícil... (duh).
Pierrot. Música do primeiro CD, brinca com alegorias do carnaval. Quem diria que o Camelo estaria fazendo as músicas que fez no seu CD solo, depois de se aventurar pelo ska-marchinha como fez com essa música. Pierrot é um música muito clichê, pesada, e talvez por isso seja tão pedida nos shows. A letra é interessante, falando do amor não correspondido, da bebida, do desespero. "Um Pierrot apaixonado chora pelo amor da Columbina" (diego)
A Flor. "Ouvi dizer, do teu olhar ao ver a flor". Música do segundo CD, mostra um lado um pouco mais maduro dos irmãos. É a única música que tem Camelo e Amarante dividindo os vocais. Música rápida, pesada pros padrões dos irmãos. Ganhou até clipe de fãs! Obviamente, tem seus metais no meio, marca tradicional dos irmãos até o terceiro CD (zeh).
Adeus Você. Uma música difícil de digerir. No primeiro momento parece falar de amor, namorada, mulher. Mas diz-se que versa sobre o conflito de uma mãe com o filho. "Adeus você, eu hoje vou pro lado de lá" mostra a soltura de alguém que quer enfrentar o mundo fora do colo de sua protetora. (madruga).
Último Romace. Música mais romântica, impossível. Apesar de falar sobre um casal de velhinhos, se encaixa no romance de qualquer um. Talvez por isso faça tanto sucesso entre os fãs, afinal, "Eu encontrei, quando não quis, mais procurar, o meu amor" é um verso bastante bonito. (elena).
Paquetá. "Ahhhh, se eu aguento ouvir outro não, quem sabe um talvez, ou um sim, eu mereça enfim"... Paquetá fica para aqueles que sofreram de amor platônico. Música muito romântica, fala do amor de alguém que "deixa cair o amuleto, mas pega no ar". Alguém aí já passou por isso? (luh)
A Outra. Pra fechar a diversidade da banda, fica uma música à la chico buarque, com uma visão da mulher. "Paz, eu quero paz, quero dançar com outro par, pra variar amor." Música linda, que procura quebrar aquele preconceito da visão do homem (que que comer as menininhas), pois fala da visão da meninha sobre os homens. (malucao)
11/11/2008
Meu Itinerário no Planeta
Continuou com Vanguart. Banda muito promissora. Essa pelo menos é a opinião de quem sofre de carência de bandas nacionais boas. Os cuiabanos mandaram muito bem, apesar do horário inócuo (se apresentaram às 17 00 da tarde) e de algumas músicas muito lentas. Destaque para "Cachaça" e "Yo Silver". Detalhe: o vocalista namorava minha atual musa. Ponto negativo pra banda, hahaha.
Musa que foi a próxima a se apresentar. Começou fraco, com a platéia botando pouca fé. O jeito de boba (e quem não era aos 16) pareceu atrapalhar, mas logo ganhou a platéia, que passou a aprovar (ou desaprovar menos) a garota. Destaque para o backing vocal da banda, que SÓ fazia backing vocal, e grande parte do tempo ficava estalando os dedos para acompanhar a música. Tosco. Engraçado também a associação que Mallu fazia: a cada música, trocava de roupa... ou a cada roupa trocava de música? Faço uma ressalva para a organização do evento. Limpo, sem filas e com shows pontuais. A organização fez bonito.
Próxima banda: Jesus and The Mary Chain. A primeira banda que realmente tocou rock. A banda é bastante influente. Mas não me agradou, som meio monotom. Também, tocaram com a Scarlet Johanson. Bota influência nisso! Ah sim, o festival já estava bem lotado então.
Saí para ver Fouls. O cara cantava de lado. Banda muito energética, o que pode parecer meio mala! Pena que lançam mão de tantos efeitos que perdem a "crueza" tão necessária do rock. Em todo o caso, mandaram bem e despertaram minha curiosidade a ponto de carregar o CD deles na internet. Em todo o caso, comecei a jogar truco.
Eis que minha musa passou do meu lado. Veio a foto, conversei com ela, e ela se mostrou muito gente boa. A garota tem futuro! Começa a tocar Offspring. Questão de honra não ver? Não sei, mas eu não fui prestigiar os coitados (nada contra a banda, só não faz meu tipo).
Fui para o DJ Stage. Em um festival de rock que se preze, é óbvio que o local da música eletrônica não atrai muita gente. O som estava bom, em todo o caso. Começa Bloc Party. Ouvi duas ou três músicas e fui embora. Não porque a banda mandou mal. Na verdade, mandaram bem, levando em conta a perfomance desprezível no VMB. Só que eu já estava com birra da banda. Por consequência, infelizmente, perdi Kaiser Chiefs.
Nota dez pro evento. Superou minhas expectativas. O local, cheio de galpões abandonados me lembrou das baladas alemãs. Espero que mais festivais venham aí, e também espero que eu possa começar a beber mais tarde para ficar até o final. Quem gosta de música alternativa e não foi, não percam o próximo!